Medidas de protecção contra a Gripe A(H1N1)

quarta-feira, 8 de julho de 2009


Medidas de protecção individual contra a Gripe A(H1N1)

Evite o contacto próximo com pessoas com gripe! Procure não estar na presença de pessoas com gripe. Se ficar doente, mantenha-se afastado dos outros, pelo menos a 1 metro de distância, para protegê-los de adoecer também.

Se ficar doente, permaneça em casa! Se estiver com sintomas de gripe, fique em casa e contacte a Linha Saúde 24, pelo número 808 24 24 24, de forma a proteger-se e evitar o contágio a outras pessoas.

Se tossir ou espirrar, cubra a boca e o nariz com um lenço de papel! Para impedir que outras pessoas venham a adoecer, é muito importante, quando tossir ou espirrar, que cubra a boca e o nariz com um lenço de papel ou com o antebraço, mas nunca com a mão! De imediato, deposite no lixo o lenço utilizado.

Lave as mãos frequentemente com água e sabão! É fundamental lavar as mãos com frequência, com água e sabão em abundância, durante 20 segundos, pelo menos, em particular depois de tossir ou espirrar. Em alternativa, pode usar toalhetes à base de álcool.

Evite o contacto das mãos com os olhos, nariz e boca! Procure não tocar nos olhos, nariz e boca sem ter lavado as mãos, porque o contacto destas com superfícies ou objectos contaminados é uma forma frequente de transmissão da doença.

Limpe frequentemente as superfícies ou objectos mais sujeitos a contacto com as mãos! É necessário manter limpas, com um produto de limpeza comum, as superfícies sujeitas a contacto manual muito frequente, tais como mesas de trabalho e maçanetas das portas.

Estas medidas são também muito importantes nas crianças! Na prevenção do contágio nas crianças, é muito importante assegurarmo-nos de que estas medidas também são respeitadas por elas.


Se adoecer, assegure-se de que terá o apoio de outras pessoas! É importante saber a quem poderá pedir ajuda, em caso de necessidade.


Utilização de máscaras de protecção

O uso de máscaras por pessoas doentes com sintomas de gripe pode ajudar a reduzir o risco de contágio.

Recomendações aos viajantes

No contexto do actual alerta pandémico relacionado com a gripe A(H1N1) e de acordo com as orientações da Organização Mundial da Saúde e do ECDC (European Centre for Disease Prevention and Control), não há restrições oficiais relativamente a deslocações.

Antes de viajar

Se tiver alguma doença crónica, consulte o seu médico.

Durante a viagem e estadia

Adopte as seguintes medidas de prevenção da doença:

Evite o contacto com pessoas doentes;
Lave frequentemente as mãos com água e sabão ou toalhetes com solução de álcool;
Evite tocar com as mãos nos olhos, nariz e boca;
Cubra a boca e nariz quando espirrar ou tossir, usando lenço de papel, sempre que possível, e deitando-o no lixo de seguida;
Limpe as superfícies sujeitas a contacto manual (como maçanetas das portas e corrimãos), com um produto de limpeza comum.
A observação destas indicações é igualmente importante em crianças.

Se ficar doente permaneça no hotel ou em casa e consulte o médico, se necessário.

A utilização de inibidores da neuraminidase (Tamiflu®, Relenza®) é uma decisão médica, baseada na avaliação do risco individual.

A vacina sazonal da gripe não protege contra a nova estirpe do vírus A(H1N1).

Depois de regressar

Se apresentar sintomas de gripe (febre alta de início súbito e tosse, dor de garganta, dores musculares, dores de cabeça, dificuldade respiratória ou diarreia), dentro dos 7 dias após o regresso, ou se tiver tido contacto próximo com pessoas apresentando sintomas de gripe, deve permanecer em casa, ligar para Linha Saúde 24: 808 24 24 24 e seguir as instruções que lhes forem dadas.

Portugal registou, nas últimas 24 horas, nove casos confirmados de infecção pelo vírus da Gripe A (H1N1).



"Portugal registou, nas últimas 24 horas, nove casos" ( 08/07/2009)



Portugal registou, nas últimas 24 horas, nove casos, confirmados laboratorialmente, de infecção pelo vírus da Gripe A (H1N1), cinco resultantes de transmissão secundária e quatro importados.

Entre os casos de transmissão secundária estão dois meninos e uma menina de dois anos de idade, uma outra menina de quatro e um jovem de 17 anos que se encontra internado no Hospital Curry Cabral. As crianças, por decisão da equipa médica do Hospital Dona Estefânia, estão em casa a fazer tratamento.

Quanto aos quatro casos importados, são dois jovens de 18 anos do sexo masculino, regressados do Reino Unido, uma mulher de 44 anos, vinda do México, e um menino de dois anos, também ele regressado do México. A criança encontra-se em tratamento em casa e os três adultos internados no Hospital Curry Cabral.

Todos os casos registados estão clinicamente bem.

Verificaram-se, em Portugal, desde o início de Maio, 57 casos confirmados de Gripe A (H1N1), resultando nove deles de transmissão secundária. O Ministério da Saúde relembra que a totalidade de casos confirmados não representa o mesmo número de doentes. Na maioria dos casos, a doença foi já tratada e as pessoas retomaram as suas vidas.

O aumento do número de casos importados e de transmissão secundária era já previsível pelas autoridades de saúde pública, tendo em conta a evolução natural da epidemia. Não há, por isso, qualquer razão para alarme, mas sim para uma atenção redobrada.

O Ministério recomenda também a toda a comunidade – famílias, escolas, empresas, etc. – que adopte comportamentos que dificultem a transmissão do vírus.

Além da identificação, isolamento e tratamento dos casos, o Ministério da Saúde, através da Direcção-Geral da Saúde, em colaboração com a Escola Nacional de Saúde Pública e com o apoio da Fundação Calouste Gulbenkian, está, há dois meses, a analisar essa resposta social à transmissão, reportando-a periodicamente, para que os comportamentos da comunidade se adaptem à situação epidemiológica.

Estamos já em condições de anunciar que foi decidida a pré-reserva de vacinas para 30% da população, à semelhança do que está a ser feito na maioria dos países europeus. Encontramo-nos, neste momento, a negociar com os diferentes laboratórios farmacêuticos a sua reserva. Não há qualquer atraso no processo de pré-reserva de vacinas. Existe já a garantia de que teremos a quantidade necessária, assim que a vacina for produzida.

O Ministério da Saúde alerta, mais uma vez, os cidadãos para, em caso de sintomas de gripe, independentemente de terem viajado para fora do país, contactarem de imediato a Linha de Saúde 24 (808 24 24 24) e seguirem as indicações dos profissionais de saúde. Esta deve ser a primeira medida a tomar antes de se dirigirem a um serviço de saúde.

O contacto com a Linha de Saúde 24 permite, perante os sintomas descritos e informações prestadas pelo utente, reconhecer se se trata de uma suspeita de Gripe A.

Isto evita o incómodo de uma ida desnecessária à urgência hospitalar.

Em caso de suspeita de infecção pelo vírus da Gripe A, o contacto inicial com a Linha de Saúde 24 garante ao utente o transporte imediato, pelo INEM, para um dos hospitais de referência, em condições que salvaguardam a sua saúde e a das pessoas que com ele contactam, diminuindo o risco de contágio da infecção.

A passagem à fase 6 do alerta de pandemia, decidida pela Organização Mundial de Saúde, deve-se à facilidade e velocidade de propagação do vírus a nível mundial.

O Ministério da Saúde tomará as medidas previstas no Plano de Contingência que venham a revelar-se necessárias em cada momento e garante que as autoridades de saúde monitorizam permanentemente o evoluir da situação.

Reforçamos ainda, entre outras recomendações, a importância da lavagem frequente das mãos, da protecção da boca e do nariz ao tossir ou espirrar, sempre que possível com lenços de papel que não devem ser reutilizados, para evitar a rápida propagação do vírus.

Aproveito ainda para anunciar que está já constituída uma rede de coordenação entre os laboratórios que fazem a identificação do vírus da Gripe A (H1N1). As análises eram realizadas apenas no Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge e nos laboratórios do Hospital Curry Cabral. A partir de agora, passarão, progressivamente, a ser efectuadas nos laboratórios do Hospital de São João, dos Hospitais da Universidade de Coimbra e no Laboratório Regional de Saúde Pública do Algarve Dr.ª Laura Ayres.


O Ministério da Saúde faz, diariamente, o ponto de situação da evolução da infecção da Gripe A no seu site (http://www.portaldasaude.pt/). A mesma informação pode também ser consultada no Microsite da Gripe, no site da Direcção‐Geral da Saúde (http://www.dgs.pt).


Tendo em conta o crescente número de casos suspeitos que, diariamente, são investigados, o Ministério da Saúde decidiu comunicar apenas aqueles cujos resultados se revelem positivos.

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